domingo, 17 de janeiro de 2010

As TIC e a leitura


Wordle: Untitled



A aprendizagem do vocabulário da língua portuguesa deve ser prioritária dentro e fora da sala de aula e ao longo da vida.O enriquecimento vocabular pode trazer importantes contribuições para a mudança da expressão oral e escrita.
Entendemos que o conhecimento alargado do léxico da língua materna permite uma compreensão mais fácil dos textos e a sua leitura mais apelativa. O aluno vai construindo e reconstruindo o significado das palavras a partir das construções memorizadas e das relações que os vocábulos mantêm entre si. Neste sentido, a aprendizagem dos campos lexical e semântico é de grande importância no ensino da língua materna. Mas, os desafios que se colocam ao professor de língua materna são constantes e inúmeros.
O Wordle é uma ferramente útil para que o aluno se aproprie do campo lexical e semântico da sua língua materna. O Wordle permite criar nuvens de palavras com formatos e cores variados que ajudarão à sua memorização e partilha.
Ao nível da língua portuguesa o wordle possibilita o enriquecimento vocabular, campo lexical, campo semântico, ensino e aprendizagem do vocabulário.



Para a criação da nuvem de palavras apresentada acima utilizamos a fábula "A Raposa e o LObo".

A RAPOSA E O LOBO


A raposa e o lobo mataram dois carneiros e fugiram. Depois que se acharam seguros, deitaram-se a comer, mas só puderam comer um, e o outro ficou inteiro. Diz a raposa:

– Compadre, é melhor enterrarmos este carneiro e vimos cá amanhã Comê-lo juntos.

Vai o lobo e diz-lhe:

– Mas nem eu nem tu temos faro, como é que o havemos tomar a achar?

– Deixa-se-lhe o rabo de fora.

Assim se fez. No dia seguinte apresenta-se o lobo e diz:

– Comadre, vamos comer o carneiro?

– Hoje não posso; tenho de ir ser madrinha de um cachorrinho

O lobo fiou-se, mas a raposa foi ao lugar onde estava enterrado o carneiro e comeu um grande pedaço. No outro dia toma o lobo a perguntar-lhe:

– Que nome puseste ao teu afilhado?

– Comecei-te.

Exclama o lobo:

– Que nome! Vamos comer o carneiro?

– Ai, compadre (disse-lhe a raposa), hoje também não pode ser; estou convidada para ir ser madrinha.

O lobo fiou-se; a raposa tornou a ir comer sozinha. Ao outro dia vem o lobo:

– Que nome deste ao teu afilhado?

– Meei-te.

– Que nome! (replica o lobo). Vamos comer o carneiro?

A raposa tornou a escusar-se com outro baptizado, e foi acabar de comer o carneiro. O lobo vem:

– Como se chama o teu afilhado?

– Acabei-te.

– Vamos comer o carneiro?

Foram e chegaram ao sítio; assim que viram o rabo, disse a raposa:

– Puxa com força, compadre.

O lobo puxou, e caiu de pernas para o ar; a raposa safou-se.


(Airão)


No âmbito da Unidade Curricular de Língua Portuguesa e TIC fizemos uma retroespectiva indiviual à cerca das aprendizagens realizadas ao longo das aulas e também sobre as aprendizagens autónomas. Neste post apresentaremos as nossas reflexões indiviuais sobre as vivências nesta UC.

Estas reflexões apresentam um balanço que exprime os nossos sentimentos, expectativas e dificuldades, entre outros factores inerentes à UC.

Para aceder às reflexões clique no nome das discentes:

Andreia Sousa

Daniela Dias

Inês Frade

domingo, 10 de janeiro de 2010

As TIC na Escola




O que são as TIC ? E o que trazem de interessante para o processo educativo?

Na nossa perspectiva, estas tecnologias constituem tanto um meio fundamental de acesso à informação (Internet, bases de dados) como um instrumento de transformação da informação e de produção de nova informação (seja ela expressa através de texto, imagem, som, dados, modelos matemáticos ou documentos multimédia e hipermédia). Mas as TIC constituem ainda um meio de comunicação a distância e uma ferramenta para o trabalho colaborativo (permitindo o envio de mensagens, documentos, vídeos e software entre quaisquer dois pontos do globo). Em vez de dispensarem a interacção social entre os seres humanos, estas tecnologias possibilitam o desenvolvimento de novas formas de interacção, potenciando desse modo a construção de novas identidades pessoais.

As TIC constituem, assim, uma linguagem de comunicação e um instrumento de trabalho essencial do mundo de hoje que é necessário conhecer e dominar. Mas representam também um suporte do desenvolvimento humano em numerosas dimensões, nomeadamente de ordem pessoal, social, cultural, lúdica, cívica e profissional. São também, convém sublinhá-lo, tecnologias versáteis e poderosas, que se prestam aos mais variados fins e que, por isso mesmo, requerem uma atitude crítica por parte dos seus utilizadores.Na escola, as TIC são um elemento constituinte do ambiente de aprendizagem.

Estas podem apoiar a aprendizagem de conteúdos e o desenvolvimento de capacidades específicas, tanto através de software educacional como de ferramentas de uso corrente. Permitem a criação de espaços de interacção e partilha, pelas possibilidades que fornecem de comunicação e troca de documentos Representam, além disso, uma ferramenta de trabalho do professor e do educador de infância e um elemento integrante da sua cultura profissional, pelas possibilidades alternativas que fornecem de expressão criativa, de realização de projectos e de reflexão crítica.

Para que tudo isso aconteça há, naturalmente, que garantir um amplo acesso às TIC tanto na escola como na sociedade em geral e estimular o protagonismo dos professores e dos educadores enquanto actores educativos fundamentais.




O CONTO: Realização de um filme recorrendo às TIC " Afonso vai dormir fora" e actividades sobre o conto "O Romance da Raposa"

A narrativa é uma forma de literatura que tem como objectivo relatar acontecimentos. Esta forma de literatura inclui o romance, a novela, o conto entre outros. Normalmente, numa narrativa, existe um narrador explícito ou implícito. O narrador é alguém que descreve os episódios sucedidos ao longo da história. Após a visualização do conto "O romance da raposa", na aula da professora Helena Camacho, fizemos um estudo aprofundado acerca de alguns elementos indispensáveis num conto bem como quais as características do mesmo. Elaborando também algumas actividades relativas ao conto que visualizámos em aula.
De forma a consolidarmos melhor esta temática foi proposto pela professora Rosário Rodrigues a elaboração de uma história que depois fosse transformada por nós num filme, através de um recurso das novas tecnologias, intitulado Photostory. É de salientar que, este é um recurso bastante simples de utilizar, pelo que pode ser explorado por crianças e jovens, além de que é um recurso gratuito.

A nossa história tem como título "Afonso vai dormir fora" e pode ser visualizada neste blog.





Para aceder às actividades sobre "O Romace da Raposa", clique aqui

Literacias e Cidadania

Conceito de Literacia

O termo literacia é relativamente recente na nossa língua, tendo surgido da necessidade de denominar um conceito decorrente de uma nova forma de encarar e valorizar a vertente funcional e utilitária da linguagem escrita.
enquanto a alfabetização se refere ao acto de ensinar e aprender, a literacia refere-se À capacidade de usar as competências (ensinadas e aprendidas) de leitura, escrita e cálculo.
Como nem toda a gente usa a leitura e a escrita com a mesma facilidade, nem com os mesmos objectivos, as autoras McLane e McNamee (1990) mobilizam o conceito de "múltiplas literacias". Esta diversidade decorre das características variadas de mobilização e utilização da literacia nos diferentes contextos sociais e culturais.
Literacia é mais que ler ou escrever, pois deve ser considerada como a capacidade de dar sentido e utilidade à leitura e escrita.
Elaborámos na unidade curricular LPTIC, uma recensão crítica de diversos textos, nomeadamente:


-PAZ, João (2008) - Educação e Novas Tecnologias

-BOTELHO, Fernanda (2005) - Globalização e cidadania: reflexões soltas

-BOTELHO, Fernanda (2006) Textos e literacias

-WONG, Bárbara (2006) Será k a lguagem ds testes tá a mudar? In Boletim em dia com as línguas

-FIGUEIREDO, António (2000) - Novos media, nova aprendizagem


Para aceder à recensão crítica, clique aqui.


Educação para a televisão e aprendizagem do Português


De forma a consolidarmos os nossos conhecimentos relativamente ao tema da televisão interligado com a educação e com as aprendizagens à cerca da língua portuguesa, foi-nos proposto pela professora Helena Camacho a realização de uma síntese a partir da Tese de doutoramento "Educação para a Televisão e Aprendizagem do Português – Um Estudo Prospectivo", da autoria de Fernanda Botelho, realizámos as síntese de alguns dos seus textos.


Para visualizar a síntese, clique aqui

As TIC e a linguagem escrita


Existem seis tipo de relação entre a televisão e a escrita:
(Adapatado de Helena Camacho)


A televisão provoca a escrita

Em torno da televisão produz-se muita escrita - partimos do livro para o ecrã

Ou seja, é importante que o professor leve para a sala de aula publicações sobre a televisão, para os jovens aprenderem a ler a imprensa sobre a televisão, e para aprenderem a seleccionar o que ver na televisão.



A televisão propõe a entrada na escrita

Partimos do ecrã para o livro.

Exemplo: Ver o filme do asterix na Tv é uma boa oportunidade para ler o livro.



A televisão parte da escrita

Muitos dos episódios infantojuvenis partem das narrativas escritas. Como é o exemplo de Uma Aventura.



A televisão apresenta narrativas muito semelhantes às narrativas escritas

No visionamento da televisão as crianças e jovens confrontam-se com vários géneros narrativos: aventura, ficção científica, histórias de amor, entre outros.



A televisão inclui vários escritos

A presença da escrita na televisão é constante, e surge de forma muito diversificada: documentários, legendagem, telejornais, entre outros.



A televisão transporta uma língua próxima da escrita

A linguagem verbal tem uma destaque muito importante nas emissões televisivas, existindo uma variação muito vasta dos registos de língua.

Todavia, o oral da televisão não é expontâneo. Parte de escritos pensados e em alguns casos com uma grande qualidade a nível linguístico.


Para percebermos melhor estas várias relações da televisao com a escrita procedemos à análise de um episódio de desenhos animados que tenham este tipo de relação.

Escolhemos assim um episódio da Rua Sésamo intitulado "Canção dos Opostos"

Tal como o nome do video indica, através dele é possível abordar as questões dos antónimos. Escolhemos a Rua Sésamo por ter sido uma série, de grande qualidade linguistica, que marcou várias gerações, devido ao facto de promover aprendizagens em diversar áreas educaticas.


Influencia dos media no desenvolvimento da linguagem e a importância de educar para os media no pré-escolar


A televisão é um meio através do qual a criança está em contacto com situações comunicativas muito diversificadas, o que leva ao enriquecimento da linguagem.
É importante acompanhar as crianças no processo de visionamento televisivo, ou seja, educar para os media é fundamental. Pois proporciona formas expontâneas de desenvolvimento da linguagem a partir da compreensão do que ouve, vê e fala, implicando a construção de actividade comunicativas.





"Não vale a pena desligá-la. Vale a pena activar a nossa liberdade crítica." (Botelho, 2003)

A frase da autoria de Fernanda Botelho “Não vale a pena desligá-la. Vale a pena activar a nossa liberdade crítica” é bastante elucidativa e remonta ao nosso espírito crítico. Pois existem muitas pessoas que fazem juízos errados da televisão e apenas lhe apontam os seus aspectos negativos, isso mostra a sua incapacidade dessas pessoas em compreenderem este meio e o quão importante é no desenvolvimento das crianças.

Pensemos em diversos meios socioculturais, e como seria possível uma criança de famílias mais desfavorecidas (que regra geral possuem uma linguagem muito menos rica que de meios socioculturais mais elevados) ter contacto com os tipos de discurso tão variados que a televisão transmite.

Claro que na televisão nem tudo são coisas boas, existem programas de fraca qualidade mas aí é que entra a liberdade crítica que a autora refere na sua citação. O ser humano rico linguisticamente tem que ter a capacidade de distinguir os programas de boa e de fraca qualidade. É aqui que entra a importância da educação para os media, uma vez que os meios de comunicação estão cada vez mais presentes na vida das crianças, e o facto de estes meios terem um forte poder de representação da realidade, em particular a televisão. E como tal temos que ensinar as crianças que nem tudo o que aparece na televisão é a realidade para que saibam distanciar a realidade da ficção. Por isso é muito importante a discussão social dos programas de televisão como um factor de construção do espírito crítico. O acompanhamento das crianças no visionamento da televisão constituiu um factor muito importante para o seu desenvolvimento crítico, uma vez que acompanhada de um adulto pode receber feedback daquilo que está a interiorizar.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Jogos no JClic - "Os Animais da Quinta"

Esta bateria de jogos é dirigida às crianças do 1º Ciclo do Ensino, no entanto alguns jogos também podem ser executados no Pré-Escolar. Estes jogos têm o objectivo de dar a conhecer de forma lúdica e interactiva os animais que pertencem ao campo, que neste caso denominamos "Animais da Quinta".

Os jogos que se encontram patentes nesta bateria são de diferentes tipos. Um dos jogos é de associação simples. este jogo tem dois conjunto de paineis para serem associados entre si. o objectivo é associar o animal à matéria prima que o mesmo fornece. É uma ssociação com imagens. Outro dos jogos é uma sopa de letras. O objectivo desta actividade é encontrar os animais que se encotram no meio da sopa de letras de forma a que as crianças reconheçam as palavras. Também se encontra disponível nesta conjunto de jogos um jogo de memória. Este é um exercicío simples que estimula o raciocínio e a capacidade de concentração das crianças. Existe ainda uma assiação complexa em que a criança tem que reconhecer as palavras, que neste caso são nomes de animais e o objectivo é faze-las corresponder à imagem correcta. Cada imagem contém o som do animal correspondente. Por fim, pode encontrar-se um exercício de resposta escrita em que se pretende que a criança reconheça o nome da cria de cada animal presente no jogo.

Para jogar no Jclic, clique aqui