terça-feira, 15 de junho de 2010

Acordo Ortográfico

Durante muito tempo, desde a Pré-História, que os homens tinham necessidade de escrever aquilo que queriam dizer. Assim, deixavam marcas da sua comunicação com pedras ou cortes de árvores. Assim, na passagem da pré-história para a história, nasceu a ortografia. Primeiro as pessoas grafavam os seus pensamentos, e depois produziam sons.

Com o passar dos anos, as línguas evoluem na componente oral, porque por vezes dizemos coisas que não escrevemos.

Em 1943, para se estabelecer uma diferença entre o que se escreve e o que se diz, houve a necessidade de unificar a grafia entre Portugal e Brasil. Desta forma, desapareceu a sílaba –ph de farmácia e o –ch de química.
No ano seguinte à implantação da Republica, o governo aplica uma ortografia fixa que até aí não existia.

É necessário existirem reformas ortográficas porque senão, com o passar dos anos, as pessoas começam a não gostar de escrever aquilo que dizem de forma diferente.
Este acordo está há 18 anos à espera de ser aprovado e irá mudar 1,6% do nosso alfabeto. O objectivo deste acordo é simplificar a ortografia para ficar semelhante com o modo como falamos.

Na nossa opinião, o acordo é bastante importante. Quando soubemos que iria haver este novo acordo ortográfico, ficámos um pouco receosas pois não estávamos bem informadas das alterações que este iria sofrer.
Também admitimos que nos primeiros tempos vai ser muito complicado utilizar as palavras que sofreram alteração e escrevê-las com a nova ortografia. Apesar de algumas palavras estarem mais parecidas com a componente oral, vai ser complicado, pois estamos habituadas a escrever da forma clássica. No entanto, daqui a quatro anos, que é o tempo que nos dão para pormos em prática estas novas palavras, penso que conseguirei habituar-me a esta nova ortografia.


Artigo sobre o Acordo Ortográfico na Revista Visão

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